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Dr. José Abol Corrêa fala sobre o PNCQ

O 45° Congresso Brasileiro de Análises Clínicas – CBAC, realizado entre os dias 17 e 20 de junho, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, reúne especialistas e autoridades que discutem os rumos e desafios do segmento, como o controle da qualidade.

Responsável pelo Programa Nacional de Controle de Qualidade – PNCQ, maior provedor de Ensaio de Proficiência da América Latina, Dr. José Abol Correia explicou quais são as maiores dificuldades do setor para manter a qualidade do atendimento e do serviço:

“O principal desafio é participar de um controle de qualidade voltado para a segurança do paciente. Esse é o foco fundamental do controle de qualidade: oferecer laudos compatíveis e reais para que o médico possa fazer o tratamento do paciente sem prejudicá-lo”, afirma.

Para fazer parte do processo de controle de qualidade, os laboratórios devem se inscrever no PNCQ, e enviar amostras para que a equipe científica faça a análise e responda se o laboratório está certo ou errado. “O laboratório efetivamente está se submetendo a uma auditoria de qualidade”, diz.

Segundo Dr. Abol, o controle de qualidade não tem a função de ensinar o laboratório a fazer o serviço, ele apenas detecta um possível erro ou não-conformidade, o que hoje já pode ser minimizado pelos avanços tecnológicos.

“Quando iniciamos a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas há mais de 50 anos, a maior parte dos testes era manual, e dependia muito do conhecimento das pessoas. Hoje nós temos tecnologia automatizada com o desenvolvimento da informática, gerando redução da quantidade de erros”, observa.

Para o futuro, Dr. José Abol arrisca: “Nós vamos ter um aparelho que vai identificar todas as patologias das pessoas, inclusive os resultados de testes laboratoriais.”

Serviço
45º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas
Data: 17 e 20 de junho de 2018
Local: Centro de Convenções SulAmérica, Rio de Janeiro
Programação completa: www.cbac.org.br