Blog de Notícias SBAC

Doenças diarreicas agudas (DDA)

A Doença Diarreica Aguda (DDA) pode ter origem em diversos agentes patogênicos, tais como bactérias, toxinas, vírus e protozoários, sendo geralmente transmitida através de água e alimentos contaminados.

 

Prevenção:

Quando água tratada não está disponível através dos sistemas regulares de abastecimento, é recomendado filtrar a água utilizando um pano limpo e seco sobre a abertura do recipiente, seguido por fervura por, no mínimo, 15 minutos, após, desligue o fogo e aguarde a água esfriar antes de consumi-la. Além disso, é importante evitar o consumo de alimentos crus e frutas não lavadas.

 

Sintomas:

Os sintomas da DDA incluem três ou mais episódios de diarreia aguda em um período de 24 horas, com diminuição na consistência das fezes (fezes líquidas ou amolecidas), podendo ser acompanhados por dor abdominal, febre, presença de sangue ou muco nas fezes, náusea e vômitos. A desidratação é a principal complicação, podendo manifestar-se com agravamento da diarreia, vômitos, sede excessiva, sangue nas fezes e redução no volume e frequência urinária.

 

Diagnóstico e tratamento:

O diagnóstico da DDA é geralmente baseado nos sinais e sintomas apresentados pelo paciente, enquanto as medidas preventivas concentram-se em práticas gerais de saneamento, especialmente cuidados relacionados ao consumo de água e alimentos suscetíveis à contaminação por microrganismos. No entanto, a identificação laboratorial da causa é essencial para uma abordagem terapêutica e preventiva eficaz. A detecção dos agentes causadores pode ser feita por meio de exames laboratoriais clássicos, como exames parasitológicos, coprocultura e testes moleculares. Para vigilância e controle de surtos epidêmicos, recomenda-se o uso de testes rápidos e painéis moleculares multiplex, capazes de identificar em uma hora cerca de 20 dos principais agentes etiológicos possíveis da DDA. Devido ao custo elevado desses painéis, especialmente para fins de vigilância, é aconselhável realizar estudos amostrais.

 

Fonte: Ministério da Saúde, OPAS/OMS